No princípio o VERBO…

”No princípio era o VERBO, e o VERBO estava com DEUS, e o VERBO era DEUS”

Se a comunicação retrata as movimentações de uma sociedade, o marketing cria hábitos, altera comportamento, influencia costumes, gera demanda e muito, muito mais!

As áreas da comunicação e do marketing em sintonia, especialmente a serviço de uma empresa, serviço, marca ou produto, impulsionam vendas, estimulam a competição mercadológica, dinamizam setores, enfim, desenvolvem e fortalecem a economia de mercados.

O VERBO deu origem ao texto e a comunicação iniciou suas primeiras atividades.

Com o desenvolvimento do ser humano, novas plataformas integraram o texto ensaiando seus primeiros lances da convergência. O áudio sonorizou a palavra; a imagem, a clareza das formas; o movimento garantiu o dinamismo, a perspectiva de profundidade. Inusitadas, fascinantes e atraentes possibilidades foram e são desenvolvidas diante da integração das plataformas, engrandecido inúmeras atividades, categorias de negócios e praticamente todos os setores da economia.

Tudo, a todo momento, mobilizado e potencializado pela comunicação, pelo marketing e pela publicidade que hoje representa mais de 3% do PIB (produto interno bruto) brasileiro, num movimento crescente, sólido, dinâmico, competente.

A convergência, agora, intensificada pela plataforma digital, tem acelerado surpreendentes transformações na indústria, no comércio, na prestação de serviços, na economia em geral.

Tem destruído a rentabilidade de categorias, é verdade, mas criado inúmeras e indistintas oportunidades. Tem comprometido o desempenho de profissões, mas gerado curiosas alternativas de trabalho. Tem reduzido a dimensão de negócios, mas sinalizado interessantes oportunidades para quem exercita a renovação, a inovação, a concepção digital.

Se as transformações afetam modelos tradicionais da sociedade, o indivíduo atualizado, atento, integrado aos novos padrões de comportamento e consumo, tem contabilizado resultados valiosos.

Mais uma vez, “se a comunicação retrata as movimentações de uma sociedade, o marketing cria hábitos, altera comportamento, influencia costumes, gera demanda…”.

Acredito que ignorar a necessidade da maior reflexão sobre tradicionais métodos e conceitos dos dias atuais é enxergar o futuro pelo espelho retrovisor. Afinal, estamos diante de novos formatos de relacionamentos, inúmeras e crescentes possibilidades profissionais, inéditas configurações empresariais, formas e condutas diferenciadas de negócios que exigem revisões, mudanças, atualizações, inovações.

Entre elas, o ensino, especialmente o acadêmico.

O atual padrão dos cursos de graduação para as áreas de publicidade, jornalismo, cinema, relações públicas, rádio, TV, entre outros, parece que estão ligeiramente distantes da realidade atual do mercado profissional.

No caso dos cursos de propaganda e publicidade, entendo ser necessário a modernização e integração da teoria acadêmica à prática real do mercado. Em geral, as inovações ocorridas e utilizadas no dia a dia dos fornecedores da comunicação, até então, representados pelas agências de propaganda, de comunicação e de marketing, evidenciam um comportamento, às vezes, oposto ao ministrado nas tradicionais salas de aula.

Imagino ser necessário a apresentação das novas oportunidades aos futuros profissionais, hoje alunos, muitos ainda sentados nos tradicionais bancos das universidades brasileiras, sem a visão e a experiência das bases reais de profissões e atividades que atuarão em breve.

É necessário, a meu ver, a renovação, a integração do ensino às possibilidades atuais do mercado publicitário. Essa movimentação garantirá incontáveis benefícios para o profissional do amanhã e contabilizará resultados mercadológicos para todos comprometidos com a missão do ensino, realmente especializado.

Se não for pela vocação, pelo comprometimento e pelo interesse da melhor, qualificada e atualizada entrega do rico editorial publicitário para os desejosos entrantes na profissão, que seja, ao menos, pelo sucesso do negócio do ensino.